sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

verdade deliciosa:

Foto de Regina Bentes

Passei anos e anos procurando Deus e não consegui encontrá-lo. Então desisti da ideia e fiquei tranquilo e amoroso - o que mais poderia fazer? Não conseguia encontrar Deus, então o jeito era estar o mais perto possível da divindade. Assim, fiquei silencioso, tranquilo, amoroso, alegre, como se já o tivesse encontrado - era "como se". Um dia ele veio à minha procura, e desde então não me preocupo muito com ele, mas ele continua me seguindo. Antes eu o chamava: "Deus, onde está você?" Agora, ele me chama: "Kabir, onde está você?"

Kabir está dizendo algo tremendamente importante. Suas palavras exatas são: "Ele continua me seguindo como uma sombra, chamando-me: 'Kabir, Kabir, aonde está indo? O que está fazendo? Posso ajudar?' Nem ligo para ele, agora que conheço o caminho: ele não é um lugar do lado de fora, é do lado de dentro. Não está nos rituais da religião, está no amor. Não está nas formalidades, mas numa amizade informal com a existência".

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