sexta-feira, 30 de abril de 2010


"Só quero na minha vida gente que transpire adrenalina de alguma forma."
Gabriel García Márquez

pq???????????????????????????????????

...porque algumas pessoas nos agradam pelo cheiro do pêlo e não do perfume.

Tati Bernardi

E quando meus olhos encontram os teus e a agonia do meu peito se enche da calmaria do teu sorriso, o mundo nem gira, nem fica e nem importa o mundo. Porque quando meu peito sente bem de perto o “tum tum” que não pára, ao contrário, acelera, eu só sei falar de cor, de vontade e de como é bom. Bom te ver, bom poder sentir que o meu “tum, tum” não bate só. Que o meu exagero não te surpreende e nem te assusta. Que você é meu superlativo e eu não quero nada menos e nem desejo nada mais. Que meu “tum, tum” soa alto, mas não tanto quanto o teu “te gosto muito” ao meu pé do ouvido. Porque o que eu quero e sempre quis ouvir você me diz e me faz sentir. O que mais poderia querer? Você é meu plural. E eu não sei mais ser singular.

autor desconhecido

verdade verdadeira...

" Eu choro em casamentos. Choro em bodas de pra­ta, de ouro. Choro até em cena de casamento de novela, mesmo que nunca tenha visto algum capítulo. Choro porque acho bonito, porque o coração acredita. Mas sou cuidadosa com o casamento.

Casei-me uma vez. Entrei feliz ao som dos Beatles. Durou 30 meses – o tempo dos contratos de aluguel – e a separação foi para mim uma alegria maior. Admito que minha experiência foi um caso à parte. Aquela relação não teria ido longe, independentemente do formato. Mas, se a cada dia mais pessoas se casam, a cada dia mais casais se separam. Meu irmão costuma dizer que o segundo casamento é o que dá certo. Entendi isso depois que me separei.

Logo me apaixonei por um homem que também havia sido casado. Vivemos uma união em casas distintas e, como reza o ritual que não fizemos, a morte nos separou. Mas a experiência anterior ajudou no cui­dado que tivemos um com o outro nessa segunda chance. Aprendi lições que o tempo vem confirman­do.Muita gente se casa para os outros, não para si mesmo. Prefiro o amor silencioso e quieto: um senti­mento que não foi feito para todo mundo frequentar. Casamento é a tentativa de fortalecer um laço que tem a fragilidade como essência – e aí mora a sua magia.

Deve-se tomar cuidado com a armadilha de ter que ser para sempre. A obrigação é inimiga do desejo. Ignorar a promessa de eternidade talvez seja um bom começo para quem quer ficar junto o resto da vida.Para uma relação, levam-se problemas, histórias, medos, frustrações. Mas não é essencial casar-se com a fila de banco que o outro teve que frequentar, nem com a irritação depois de um dia de trabalho. É importante dar colo, mas não se pode ser colo o tempo todo. Dividimos com o outro as coisas difíceis na intenção de que elas se dissipem, não na de que aumentem de tamanho. Se for somar, que sejam as alegrias.

Casamento não é nem pode ser fusão. Um mais um continua sendo igual a um mais um. Cuidado com a vontade de ser dono da outra pessoa – já é tão difícil sermos donos de nós mesmos. O amor é feito de matéria sutil, e seu alicerce é justamente a impossibilidade de “ter” o outro. Quando o outro não está garantido, fazemos mais por ele. É sempre tempo de cultivar a delicadeza. Muitos só entendem isso depois que se separam. Aí entra o raciocínio do meu irmão: numa segunda vez, erra-se menos.

Quem já se separou certamente sabe o que é viver sozinho. E é preciso saber viver só para viver bem a dois.Quem vive só se mobiliza para resolver seus problemas, não fica à espera de que o outro o faça. Quem vive só cultiva hábitos próprios, conjuga os verbos no singular. O plural é lucro. É fundamental preservar a independência, ou a relação se torna um depositário das mazelas e dos problemas mútuos. Deve haver um jeito de reservar o melhor de nós para o outro e guardar o pior para nós mesmos. Preservar pequenos mistérios que nos mantêm interessantes. Há uma alquimia no exercício da conquista, do cuidado, da atenção.É preciso cuidar do amor como planta frágil que é. Água demais, sol de menos, muito tempo no canto errado da varanda: tudo isso pode fazer murchar o que antes era exuberante. Para florir, cada planta tem seu jeito. Como cada relação tem seus mistérios e idiossincrasias.

Não tenho dúvida: o amor é feito de presenças e faltas. E é na falta que se apura a vontade de estar junto. Acordar juntos é gostoso; acordar com saudade também. É que outra essência do amor é a liberdade: é preciso espaço para ele crescer confortável. E assim a possibilidade de ver a pessoa amada se apaixonar de novo deixa de ser ameaça para ser sorte: pode ser por você a paixão. O encantamento que renasce muitas vezes.Amor pede rotina. Mas pede a suavidade de não fazer tudo sempre igual. Pede o cultivo da intimidade sem excessos. Amor é construção. Um tijolo a cada dia. É um trabalho que não termina nunca. Talvez seja esse o real significado da expressão “Felizes para sempre”.

Por Cris Guerra, Feliz ou sempre?
''Pois por fora, hoje, havia chuva e um pouco de frio: essa chuva e esse frio parecem que empurram a gente mais pra dentro da gente mesmo, então as pessoas ficam mais lentas, mais verdadeiras, mais bonitas. Hoje eu estava assim: mais lento, mais verdadeiro, mais bonito até.''

Caio Fernando Abreu

terça-feira, 27 de abril de 2010

minhas preciosidades, Julia e Luiza!
"...gente ,por natureza, é sol, e eu quero viver esse lume.'

extraido de amordepapelao.com.br
"Amanhã fico triste… amanhã!

Hoje não… Hoje fico alegre!

E todos os dias, por mais amargos que sejam, eu digo: Amanhã fico triste, hoje não…”

(Poema encontrado na parede de um dos dormitórios de crianças do campo de extermínio nazista de Auschwitz)

segunda-feira, 26 de abril de 2010



Eu me descubro ainda mais feliz a cada pedaço seu e de tudo o que é seu. Às vezes você é tão bobo, e me faz sentir tão boba, que eu tenho pena de como o mundo era bobo antes da gente se conhecer. Eu queria assinar um contrato com Deus: se eu nunca mais olhar para homem nenhum no mundo, será que ele deixa você ficar comigo pra sempre? Eu descobri que tentar não ser ingênua é a nossa maior ingenuidade, eu descobri que ser inteira não me dá medo porque ser inteira já é ser muito corajosa, eu descobri que vale a pena ficar três horas te olhando mesmo que o dia esteja explodindo lá fora. E quando já não sei mais o que sentir por você, eu respiro fundo perto da sua nuca, e começo a querer coisas que eu nem sabia que existiam...

Quando a gente ficou abraçado, e se achou brega demais, e morreu de rir, eu senti um daqueles segundos de eternidade que tanto assustam o nosso coração acostumado com a fugacidade segura dos sentimentos superficiais. Eu olhei para você com aquele seu cabelo que te deixa com tanta cara de homem e me senti tão ao lado de um homem, que eu tive vontade de ser a melhor mulher do mundo. E eu tive vontade de fazer ginástica, ler, ouvir todas as músicas legais do mundo, aprender a cozinhar, arrumar seu quarto, escrever um livro, ser mãe.


Eu preciso disfarçar que não paro mais de rir, mas aí olho pra você e você também está sempre rindo. Se isso não for o motivo para a gente nascer, já não entendo mais nada desse mundo. E eu tento, ainda refém de algumas células que vez ou outra me invadem, tentar achar defeito na gente, tentar estragar tudo com alguma sujeira. Mas você me deu preguiça da velha tática de fuga, você me fez dormir um cd inteiro e quando eu acordei o mundo inteiro estava azul. Engraçado como eu não sei dizer o que eu quero fazer porque nada me parece mais divertido do que simplesmente estar fazendo. Ainda que a gente não esteja fazendo nada.


Eu, que sempre quis desfilar com a minha alegria para provar ao mundo que eu era feliz, só quero me esconder de tudo ao seu lado. Eu limpei minhas mensagens, eu deletei meus emails, eu matei meus recados, eu estrangulei minhas esperas, eu arregacei as minhas mangas e deixei morrer quem estava embaixo delas. Eu risquei de vez as opções do meu caderninho, eu espremi a água escura do meu coração e ele se inchou de ar limpo, como uma esponja. Uma esponja rosa porque você me transformou numa menina cor-de-rosa. Você me transformou no eufemismo de mim mesma, me fez sentir a menina com uma flor daquele poema, suavizou meu soco, amoleceu minha marcha e transformou minha dureza em dança. Você quebrou minhas pernas, me fez comprar um vestido cheio de rendas e babados, tirou as pedras da minha mão. Você diz que me quer com todas as minhas vírgulas, eu te quero como meu ponto final.


Tati Bernardi

Foto de Luisa Abreu
Um café com poesia, Por Ana Jácomo.



Embora o meu corpo saia da cama e se movimente pela casa, eu só acordo de verdade, pra valer, depois da primeira xícara de café. Antes dela, a ideia do novo dia sobrevoa a minha consciência sem conseguir efetivar o pouso. Esse é um hábito antigo, que pelo jeito vai me acompanhar pela vida afora. E quando se trata de café, que eu adoro, tenho lá minhas exigências: precisa ser forte, pouco adoçado, passado na hora. Questão de gosto, essa coisa indiscutível.

Uso cafeteira elétrica há muitos anos, e um dia desses fui surpreendida pelo curioso desejo de preparar um café à moda antiga. Na primeira oportunidade, comprei um coador de pano, utensílio comum na casa da minha infância e adolescência, mas ausente nos lugares onde morei depois. De quebra, pra completar o ritual, trouxe também um bule, uma graça, esmaltado na cor branca com a aplicação de uma vaquinha malhada toda sorridente. É que eu gosto do riso de tudo. De flores. De gente. De bichos. Dos dias de céu azul lisinho. Das noites carregadas de cachos de estrelas. Da canção que as ondas cantam quando tocam a areia. Às vezes, eu vejo até o riso contido do que não tem coragem de rir.

Ao chegar em casa, contente que nem criança diante do brinquedo novo, fui logo para cozinha tentar me entender com o dito cujo. É claro que antes de dar início à experiência, liguei para mamãe, minha fiel e experiente consultora para assuntos de forno e fogão. Sei que passar um café usando coador de pano não tem mistério algum, mas era algo inédito para mim e mesmo o óbvio costuma ter sutilezas que podem fazer diferença. Concluído o processo, eu que já bebi incontáveis litros de café ao longo da vida, saboreei aquele com direito à emoção de primeira vez. Há anos eu não bebia um café tão gostoso. Não, não foi porque eu fiz. Foi por aquilo que ele me fez acessar.

O cheiro, o sabor, não vinham exclusivamente daquele coador, mas de lugares distantes, ao mesmo tempo que presentes de forma perene no meu coração. Ele foi coado com a poesia de um monte de lembranças despertadas. O cheiro do café da minha mãe que chegava lá no quarto, de manhãzinha, quando eu relutava em acordar cedo para ir à escola. A mesa de fórmica amarela, na cozinha. A toalha plástica branca de flores azuis. O leite fervido, o pão quentinho com manteiga que alguém me ensinou a cortar em quatro pedaços. O farelo das cascas do pão sobre a toalha, que eu gostava de juntar com os dedos e comer devagar. Meu pai já arrumado para sair para o trabalho. O hábito que ele tinha de acenar para mim e para minha mãe quando chegava na primeira esquina da rua, lá longe. Uma saudade que se insinuava em mim no instante daquele aceno. Naquela época, um dia inteiro era coisa à beça e eu sabia que só o encontraria de novo quando ficasse de noite. A memória afetiva é um poema de amor que realça o sabor de tudo.

A vida pode ficar muito pequena quando olhamos para ela com o olhar estreito. O tédio acontece quando nos afastamos da capacidade de nos encantarmos com as coisas mais simples do mundo. De nos abrirmos às novidades. De inventarmos moda. De fazermos diferente. De aprontarmos artes capazes de deixar o coração respirar macio no meio de tanta aspereza. O tédio acontece quando nos afastamos da capacidade de buscar a ludicidade possível nos detalhes que nos acostumamos a chamar de banais. De nos desprogramarmos. De nos livrarmos um pouco dos nossos roteiros para ousar alguns improvisos.
Quando eu comentei com algumas pessoas a minha experiência com o coador de pano, houve gente que não entendeu nada: “Você está maluca? Esse troço dá muito trabalho!” Não sentiram a poesia. O simbolismo. A metáfora. Não perceberam que o que dá trabalho mesmo é viver sempre do mesmo jeitinho. Pois eu quero mais dessa maluquice que me ajuda a reinventar maneiras de estar aqui. Porque para se estar aqui com um pouco que seja de conforto na alma há que se ter riso. Há que se ter fé. Há que se ter a poesia dos afetos. Há que se ter um olhar viçoso. E muita criatividade.

sexta-feira, 23 de abril de 2010

o tempo todo:


oh happy!



A felicidade pode ser mais assustadora do que a própria tristeza. Tristeza é resignação, já disse alguém por aí. Você sabe o que fazer com ela. Você se joga na cama e fica lá por dias e chora rios e rios na tentativa de arrancar algum vírus ruim, na tentativa de que ele saia com as lágrimas, você se entope de chocolates e sorvetes, você passa a morar no ombro da sua melhor amiga e aluga os ouvidos dela sem prazo para entregá-los de volta. Você assiste filmes românticos e lamenta a sua dor, ouve aquela música que dá o nó no estômago, lê o seu trecho favorito do seu escritor favorito que sempre tem a coisa certa a dizer nessas horas. Mas e a felicidade? O que a gente faz com ela? A gente fica com medo. A gente fica com medo porque quando encontramos alguém que é capaz de nos deixar assim tão leves, tão claros, não queremos que aquilo acabe nunca mais. E todo mundo sabe que viveram felizes para sempre é histórinha pra criança dormir. Eu já mandei minha felicidade embora muitas vezes simplismente por não ter a menor idéia do que fazer com ela, deixei que ela passasse porque estava mais acostumada a lidar com o meu caos pessoal. E dessa vez não quero que isso aconteça. Dessa vez olhei pro meu pessimismo e decidi encará-lo. Ele me disse que vai doer depois, que quanto maior a altura, maior a queda. Eu disse que queria arriscar. Por favor, deixa, pelo menos dessa vez, deixa eu saber como é! Ele não queria, mas no fim das contas teve que ceder, afinal quem manda aqui ainda sou eu! Agora eu passeio com ela todos os dias, nos tornamos grande companheiras. Eu e a minha felicidade, a minha felicidade e eu. Ás vezes ainda nos estranhamos, ás vezes ela ainda me deixa um pouco desconfiada. É que ás vezes ela chega tão decidida a se juntar a mim no meio da noite, entre um abraço e outro, entre uma palavra doce e outra. E de vez em quando, o meu pessimismo tenta se sobressair e me dizer pra tomar cuidado, pra não dar muita trela. Mas parei de ouvi-lo, confesso que a presença da minha nova amiga é muito mais agradável e cheia de vida, e sinceramente, sempre gostei mais do colorido que do cinza! Tô pagando pra ver sim, tô com a cara exposta sim, e pode doer o quanto for, podem maldizer o quanto for, o sorriso que eu levo hoje apaga todos os outros rastros. Eu aprendi, aos trancos, que ser feliz não dói. Ser feliz não dói. Confia em mim, não precisa ter mais medo - ela me disse.

quinta-feira, 22 de abril de 2010

E S P A L H E ....

SEMENTES DE AMOR ....
!!!!

"Sempre existe no mundo uma pessoa que espera a outra, seja no meio de um deserto, seja no meio das grandes cidades. E quando estas pessoas se cruzam, e seus olhos se encontram, todo passado e todo futuro perde qualquer importância, e só existe aquele momento, e aquela certeza incrível de que todas as coisas debaixo do sol foram escritas pela mesma Mão. A Mão que desperta o Amor, e que fez uma alma gêmea para cada pessoa que trabalha, descansa e busca tesouros debaixo do sol. Porque sem isto não haveria qualquer sentido para os sonhos da raça humana..."

Paulo Coelho



"E das levezas, meu amor, eu quero todas."




Serena-Cris

"Certo dia parei para observar as mulheres e só pude concluir uma coisa: elas não são humanas. São espiãs. Espiãs de Deus, disfarçadas entre nós.


Pare para refletir sobre o sexto-sentido.
Alguém duvida de que ele exista?

E como explicar que ela saiba exatamente qual mulher, entre as presentes, em uma reunião, seja aquela que dá em cima de você?

E quando ela antecipa que alguém tem algo contra você, que alguém está ficando doente ou que você quer terminar o relacionamento?

E quando ela diz que vai fazer frio e manda você levar um casaco? Rio de Janeiro, 40 graus, você vai pegar um avião pra São Paulo. Só meia-hora de vôo. Ela fala pra você levar um casaco, porque "vai fazer frio". Você não leva. O que acontece?
O avião fica preso no tráfego, em terra, por quase duas horas, depois que você já entrou, antes de decolar. O ar condicionado chega a pingar gelo de tanto frio que faz lá dentro!
"Leve um sapato extra na mala, querido.
Vai que você pisa numa poça..."
Se você não levar o "sapato extra", meu amigo, leve dinheiro extra para comprar outro. Pois o seu estará, sem dúvida, molhado...

O sexto-sentido não faz sentido!

É a comunicação direta com Deus!
Assim é muito fácil...
As mulheres são mães!

E preparam, literalmente, gente dentro de si.
Será que Deus confiaria tamanha responsabilidade a um reles mortal?

E não satisfeitas em ensinar a vida elas insistem em ensinar a vivê-la, de forma íntegra, oferecendo amor incondicional e disponibilidade integral.
Fala-se em "praga de mãe", "amor de mãe", "coração de mãe"...

Tudo isso é meio mágico...
Talvez Ele tenha instalado o dispositivo "coração de mãe" nos "anjos da guarda" de Seus filhos (que, aliás, foram criados à Sua imagem e semelhança).

As mulheres choram. Ou vazam? Ou extravazam?

Homens também choram, mas é um choro diferente. As lágrimas das mulheres têm um não sei quê que não quer chorar, um não sei quê de fragilidade, um não sei quê de amor, um não sei quê de tempero divino, que tem um efeito devastador sobre os homens...

É choro feminino. É choro de mulher...

Já viram como as mulheres conversam com os olhos?

Elas conseguem pedir uma à outra para mudar de assunto com apenas um olhar.
Elas fazem um comentário sarcástico com outro olhar.
E apontam uma terceira pessoa com outro olhar.
Quantos tipos de olhar existem?

Elas conhecem todos...

Parece que freqüentam escolas diferentes das que freqüentam os homens!
E é com um desses milhões de olhares que elas enfeitiçam os homens.

EN-FEI-TI-ÇAM !

E tem mais! No tocante às profissões, por que se concentram nas áreas de Humanas?
Para estudar os homens, é claro!
Embora algumas disfarcem e estudem Exatas...

Nem mesmo Freud se arriscou a adentrar nessa seara. Ele, que estudou, como poucos, o comportamento humano, disse que a mulher era "um continente obscuro".
Quer evidência maior do que essa?
Qualquer um que ama se aproxima de Deus.
E com as mulheres também é assim.

O amor as leva para perto dEle, já que Ele é o próprio amor. Por isso dizem "estar nas nuvens", quando apaixonadas.
É sabido que as mulheres confundem sexo e amor.
E isso seria uma falha, se não obrigasse os homens a uma atitude mais sensível e respeitosa com a própria vida.
Pena que eles nunca verão as mulheres-anjos que têm ao lado.
Com todo esse amor de mãe, esposa e amiga, elas ainda são mulheres a maior parte do tempo.
Mas elas são anjos depois do sexo-amor.
É nessa hora que elas se sentem o próprio amor encarnado e voltam a ser anjos.
E levitam.
Algumas até voam.
Mas os homens não sabem disso.
E nem poderiam.
Porque são tomados por um encantamento
que os faz dormir nessa hora."


Luis F. Veríssimo

terça-feira, 20 de abril de 2010

fundamental é mesmo o amor...

tá ai...

" E aí mulher, você vai optar pela mediocridade?"
[...]Depois explica aquele papo das energias: energias novas que nos impulsionam e energias covardes que nos enterram.
[...]Não, eu não quero ser medíocre, não. Deus não me deu esse estômago enjoado, essa alergia encantada de vida e esse coração disparado à toa. Eu devo ser especial, eu devo ter algum talento.
Não, eu não quero ser medíocre, não eu não quero desistir, não quero optar pelo caminho mais fácil, não quero que a energia negativa me enterre.
[...] Só sei que estou preparada para quebrar a minha cara, porque eu posso ser louca, boba e infantil, mas eu não sou medíocre. "

Tati Bernardi

quinta-feira, 15 de abril de 2010

gostei mesmo disso:





OLHE AO REDOR,
por Clarice Lispector

Olhe para todos a seu redor e veja o que temos feito de nós.
Não temos amado, acima de todas as coisas.
Não temos aceito o que não entendemos porque não queremos passar por tolos.
Temos amontoado coisas, coisas e coisas, mas não temos um ao outro.
Não temos nenhuma alegria que já não esteja catalogada.
Temos construido catedrais, e ficado ao lado de fora, pois as catedrais, que nós mesmo contruimos, tememos que sejam armadilhas.
Não nos temos entregues a nós mesmos, pois isso seria o começo de uma vida larga e nós a tememos. Temos evitado cair de joelhos diante do primeiro de nós que por amor diga: tens medo.
Temos organizado associações e clubes sorridentes onde se serve com ou sem soda.
Temos procurado nos salvar, mas sem usar a palavra salvação para não nos envergonharmos de ser inocentes.
Não temos usado a palavra amor para não termos de reconhecer sua contextura de ódio, de ciúme e de tantos outros contraditórios.
Temos mantido em segredo a nossa morte para tornar a nossa vida possível.
Muitos de nós fazem arte por não saber como é a outra coisa.
Temos disfarçado com falso amor a nossa indiferença, sabendo que nossa indiferença, é angústia disfarçada.
Temos disfarçado com o pequeno medo o grande medo maior e por isso nunca falamos, o que realmente importa.
Falar no que realmente importa é considerado uma gafe.
Não temos adorado por termos a sensata mesquinhez de nos lembrarmos a tempo dos falsos deuses.
Não temos sidos puros e ingênuos para não rirmos de nós mesmos e para que no fim do dia possamos dizer "pelo menos não fui tolo" e assim não ficarmos perplexos antes de apagar a luz.
Temos sorrido em público do que não sorriríamos quando ficássemos sozinhos.
Temos chamado de fraqueza a nossa candura.
Temo-nos temido um ao outro, acima de tudo.
E a tudo isso consideramos a vitória nossa de cada dia.

O amor jamais acaba

I Coríntios 13:1 Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o címbalo que retine.
I Coríntios 13:2 E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse amor, nada seria.
I Coríntios 13:3 E ainda que distribuísse todos os meus bens para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse amor, nada disso me aproveitaria.
I Coríntios 13:4 O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não se vangloria, não se ensoberbece,
I Coríntios 13:5 não se porta inconvenientemente, não busca os seus próprios interesses, não se irrita, não suspeita mal;
I Coríntios 13:6 não se regozija com a injustiça, mas se regozija com a verdade;
I Coríntios 13:7 tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.
I Coríntios 13:8 O amor jamais acaba; mas havendo profecias, serão aniquiladas; havendo línguas, cessarão; havendo ciência, desaparecerá;
I Coríntios 13:9 porque, em parte conhecemos, e em parte profetizamos;
I Coríntios 13:10 mas, quando vier o que é perfeito, então o que é em parte será aniquilado.
I Coríntios 13:11 Quando eu era menino, pensava como menino; mas, logo que cheguei a ser homem, acabei com as coisas de menino.
I Coríntios 13:12 Porque agora vemos como por espelho, em enigma, mas então veremos face a face; agora conheço em parte, mas então conhecerei plenamente, como também sou plenamente conhecido.
I Coríntios 13:13 Agora, pois, permanecem a fé, a esperança, o amor, estes três; mas o maior destes é o amor.

Copiem. Decorem. Aprendam.Divulguem. Repitam. Convençam-se.


“As pessoas ficam procurando o amor como solução para todos os seus problemas quando, na realidade, o amor é a recompensa por você ter resolvido os seus problemas”.

Norman Mailer.


Copiem. Decorem. Aprendam.

Temos a mania de achar que amor é algo que se busca. Buscamos o amor em bares, buscamos o amor na interner, buscamos o amor na parada de ônibus. Como num jogo de esconde-esconde, procuramos pelo amor que está oculto dentro das boates, nas salas de aula, nas platéias dos teatros. Ele certamente está por ali, você quase pode sentir o seu cheiro, precisa apenas descobri-lo e agarrá-lo o mais rápido possível, pois só o amor constrói, só o amor salva, só o amor traz felicidade.
Amor não é medicamento. Se você está deprimido, histérico ou ansioso demais, o amor não se aproximará,e, caso o faça vai frustrar suas expectativas, porque o amor quer ser recebido com saúde e leveza,ele não suporta a idéia de ser ingerido de quatro em quatro horas, como antibiótico para combater as bactérias da solidão e da falta de auto-estima.

Você já ouviu muitas vezes alguém dizer: “Quando eu menos esperava, quando eu havia desistido de procurar, o amor apareceu”. Claro, o amor não é bobo, quer ser bem tratado, por isso escolhe as pessoas que, antes de tudo, tratam bem de si mesmas.

“As pessoas ficam procurando o amor como solução para todos os seus problemas quando, na realidade, o amor é a recompensa por você ter resolvido os seus problemas”.

Normal Mailer.

Divulguem. Repitam. Convençam-se.

O amor, ao contrário do que se pensa, não tem que vir antes de tudo: antes de estabilizar a carreira profissional, antes de viajar pelo mundo, de curtir a vida. Ele não é uma garantia de que, a partir do seu surgimento, tudo o mais dará certo. Queremos o amor como pré-requisito para o sucesso nos outros setores, quando na verdade, o amor espera primeiro você ser feliz para só então surgir diante de você sem máscaras e sem fantasia. É esta a condição. É pegar ou largar. Para quem acha que isso é chantagem, arrisco sair em defesa do amor: ser feliz é uma exigência razoável e não é tarefa tão complicada. Felizes aqueles que aprendem a administrar seus conflitos, que aceitam suas oscilações de humor, que dão o melhor de si e não se autoflagelam por causa dos erros que cometem. Felicidade é serenidade. Não tem nada a ver com piscinas, carros e muito menos com príncipes encantados. O amor é o prêmio para quem relaxa."



Martha Medeiros

o que te importa?

O importante não é quantas pessoas telefonam pra você, nem com quem você saiu ou está saindo. Também não importa se você nunca namorou ou com quem namorou. O importante não é quem você conhece. O importante não são seus sapatos, nem seus cabelos, nem a cor da sua pele, nem onde você mora, que academia você freqüenta ou o colégio que freqüentou.
Na verdade, o importante nunca foram suas notas, seu dinheiro, suas roupas ou se passou na faculdade. O que importa é que você goste do que faz e se valorize por isso. Ninguém paga suas contas além de você mesmo. Na vida, o importante não é ser aceito ou não pelos outros. O importante na vida é quem você ama e quem você fere. É como você se sente em relação a você mesmo. É poder confiar em alguém. É ter do lado amigos de verdade e substituir o ódio por amor. Se tiver inimigos, que seja uma escolha deles. O importante na vida é evitar a inveja, não querer o mal dos outros, superar sua própria ignorância e construir uma história bonita. Importante é o que você diz e o significado de suas palavras. É gostar das pessoas pelo que elas são e não pelo que têm. Isso é importante. Poucos ainda sorriem sinceramente e olham nos olhos. Sorria e seja verdadeiro assim mesmo, com você.

Lady Valdeline

quarta-feira, 14 de abril de 2010

lições da vida...

Histórias de amor no Haiti

Seis dias depois do terremoto, Roger continuava diante das ruínas do prédio onde estava sua mulher, Jeanette, em Porto Príncipe. Não é possível alcançar, só podemos tentar vestir a pele do homem diante do monte de pedras. Debaixo delas, está a mulher que ama. Para todos, morta. Para ele, viva. Roger grita o nome de Jeanette. Diante de tantas dezenas de milhares de mortes, seu drama era apenas mais um. Mas não existe mais um. Existe o mundo inteiro em cada um. A vida só faz sentido se o homem com os olhos vermelhos fixos nas pedras for ele e todos nós.
De repente, alguém ouve um barulho. Uma voz entre os escombros. “Ela está viva!”, grita Roger. Agora, há um pequeno buraco. O repórter da TV americana enfia por ele um microfone para falar com Jeanette. Ela não come há seis dias, não bebe água há seis dias, não se move há seis dias. Enterrada viva, há seis dias Jeanette respira com dificuldade na escuridão. Tem os dedos da mão quebrados, sente dor. Jeanette tem algo a dizer. O que ela diz? Ela manda um recado para Roger: “Eu te amo muito. Nunca se esqueça disso!”.
Roger pega o que parece ser um pedaço de ferro da estrutura do prédio e começa a cavar.
Fiquei tentando abarcar o que é cavar pedras com um pedaço de ferro, com as mãos, para retirar dali um amor. Acho que não cheguei nem perto.
O que faz meu coração falhar uma batida, para além da tragédia, é o que Jeanette escolhe dizer a um minuto da morte. O que importa a ela registrar depois de seis dias soterrada, 144 horas, 8.640 minutos, cada um deles eterno. Tudo o que importa para Jeanette, que não sabe se vai sobreviver, é afirmar seu amor ao homem que ama. Diante da morte, esta era a frase de uma vida.
Este pequeno drama, um entre dezenas de milhares, explica por que, contra todas as catástrofes, a escravidão e os sucessivos abusos cometidos pelas potências de cada época, a exploração e a violência, as bolachas de lama, as tantas misérias, a falta de tudo, o Haiti vai sobreviver. Mesmo sem quase nada, Jeanette e seu povo ainda tem o que perder.
O que você diria se fosse Jeanette?
A história de Roger e Jeanette nos remete ao que dá sentido à vida. Ao que realmente importa para cada um de nós. Soterrada pelas ruínas do seu país, a haitiana Jeanette ensina o mundo inteiro. Não porque quer nos dar alguma lição, mas porque Jeanette é. Inteira, ainda que aos pedaços em meio aos cacos simbólicos e reais de um povo, de uma nação.
Como repórter, já escutei sobreviventes das mais diversas tragédias, ou apenas diante da catástrofe inescapável que é o fim da nossa história quando a vida chega ao fim. Ninguém sente saudades do momento em que teve seus 15 minutos de fama ou brilhou em algum palco ou ganhou um aumento de salário ou foi chefe de alguma coisa ou botou um peito turbinado ou emagreceu seis quilos ou comprou uma casa ou um carro zero ou uma TV de tela plana. Diante do momento-limite, somos levados não aos grandes bens ou aos grandes planos, mas aos detalhes cotidianos que em geral passam despercebidos, quase esquecidos em nossa pressa rumo às grandes aspirações. O que nos falta é aquilo que nos preenche a cada dia sem que nos demos conta. Aquilo para o qual, em geral, não temos tempo.
Será que é preciso quase morrer para lembrar de viver?
Nem sempre há uma segunda chance. Sem saber se teria uma, Jeanette nos lembra, com seu recado muito particular, daquilo que é universal. Seja você uma moradora do país mais pobre das Américas nos escombros de um terremoto, seja você um bombeiro de Los Angeles, como aqueles que tentavam resgatá-la, seja você uma brasileira que escreve sobre ela, como eu, ou um brasileiro que lê este texto, como você. Jeanette nos lembra que o que nos iguala em nossa condição humana é o que, de fato, faz diferença. Pelo buraco, ela nos lembra que a vida é sempre urgente. A vida é para hoje, a vida é para já.
Depois de três horas, Jeanette foi arrancada dos escombros. Viva. Saiu de lá cantando uma música cuja letra dizia: “não tenha medo da morte”. Assim que emerge das ruínas, logo depois de receber os primeiros-socorros, Jeanette entra no carro de Roger e parte. Bem empoeirada, sem nenhum drama. Como se tivesse resvalado na calçada e machucado a mão num dia qualquer. E o marido lhe desse uma carona para casa. Como boa sobrevivente, Jeanette reinventa a normalidade.
De novo, Jeanette tem algo a nos ensinar. Ela sacode a poeira e parte rumo ao cotidiano porque a vida tem de continuar, a vida deve se impor. É possível seguir quando, mesmo nos sentindo aos pedaços, sabemos o que é essencial, o que realmente importa, o que faz nosso coração bater mais rápido. No caso de Jeanette, o seu amor por Roger. E, mesmo se Roger faltasse, acredito que Jeanette ainda assim deixaria as pedras para trás e partiria rumo a muitos recomeços, porque só ama o outro com esta inteireza quem ama muito a vida que é.
Jeanette nos ensina que mais triste que a morte é uma vida desperdiçada com aquilo que não importa.

Por Eliane Brum.

doses exageradas...













Todas tiradas daqui: artescomtratesetraquinagens.blogspot.com


diariamente...

' Todos os dias, quando acordo, vou correndo tirar a poeira da palavra AMOR.'
Clarisse Lispector

terça-feira, 13 de abril de 2010

'O amor e o ódio daquele que não te conhece, não pode te alterar.'

Fernanda Young
'Meu corpo é testemunha do bem que ele me faz...'

Chico Buarque


doce abril


adoro

'Só posso estar na vida das pessoas, se for para fazê-las crescer, do contrário, sou perfeitamente dispensável.'

Fábio de Melo

sexta-feira, 9 de abril de 2010

o que da vida não se descreve


Eu me recordo daquele dia. O professor de redação me desafiou a descrever o sabor da laranja. Era dia de prova e o desafio valeria como avaliação final. Eu fiquei paralisado por um bom tempo, sem que nada fosse registrado no papel. Tudo o que eu sabia sobre o gosto da laranja não podia ser traduzido para o universo das palavras. Era um sabor sem saber, como se o aprimorado do gosto não pertencesse ao tortuoso discurso da epistemologia e suas definições tão exatas. Diante da página em branco eu visitava minhas lembranças felizes, quando na mais tenra infância eu via meu pai chegar em sua bicicleta Monark, trazendo na garupa um imenso saco de laranjas. A cena era tão concreta dentro de mim, que eu podia sentir a felicidade em seu odor cítrico e nuanças alaranjadas. A vida feliz, parte miúda de um tempo imenso; alegrias alojadas em gomos caudalosos, abraçados como se fossem grandes amigos, filhos gerados em movimento único de nascer. Tudo era meu; tudo já era sabido, porque já sentido. Mas como transpor esta distância entre o que sei, porque senti, para o que ainda não sei dizer do que já senti? Como falar do sabor da laranja, mas sem com ele ser injusto, tornando-o menor, esmagando-o, reduzindo-o ao bagaço de minha parca literatura?

Não hesitei. Na imensa folha em branco registrei uma única frase. "Sobre o sabor eu não sei dizer. Eu só sei sentir!

"Eu nunca mais pude esquecer aquele dia. A experiência foi reveladora. Eu gosto de laranja, mas até hoje ainda me sinto inapto para descrever o seu gosto. O que dele experimento pertence à ordem das coisas inatingíveis. Metafísica dos sabores? Pode ser...

O interessante é que a laranja se desdobra em inúmeras realidades. Vez em quando, eu me pego diante da vida sofrendo a mesma angústia daquele dia. O que posso falar sobre o que sinto? Qual é a palavra que pode alcançar, de maneira eficaz, a natureza metafísica dos meus afetos? O que posso responder ao terapeuta, no momento em que me pede para descrever o que estou sentindo? Há palavras que possam alcançar as raízes de nossas angústias?

Não sei. Prefiro permanecer no silêncio da contemplação. É sacral o que sinto, assim como também está revestido de sacralidade o sabor que experimento. Sabores e saberes são rimas preciosas, mas não são realidades que sobrevivem à superfície.

Querer a profundidade das coisas é um jeito sábio de resolver os conflitos. Muitos sofrimentos nascem e são alimentados a partir de perguntas idiotas.

Quero aprender a perguntar menos. Eu espero ansioso por este dia. Quero descobrir a graça de sorrir diante de tudo o que ainda não sei. Quero que a matriz de minhas alegrias seja o que da vida não se descreve...


Fabio de Mello

quinta-feira, 8 de abril de 2010

pense nisso ...


Os pássaros tem asas e voam;

os animais tem patas e andam;


QUE TENS FEITO DO TEU PENSAMENTO?


Zàlkind Piatigórsky

Caio é mesmo genial...kkkkk

"Você tem que amar quem você ama, já, você tem que começar a fazer tudo o que você quer, porque a bruxa tá do lado esperando."

Caio Fernando Abreu

"Um dia a gente cria juízo.Um dia... Não tem que ser agora."


Danuza Leão

quarta-feira, 7 de abril de 2010


...- Só sei que nós nos amamos muito...

- Porque você está usando o verbo no presente? Você ainda me ama?

- Não, eu falei no passado!

- Curioso né? É a mesma conjugação.

- Que língua doida! Quer dizer que NÓS estamos condenados a amar para sempre?

- E não é o que acontece? Digo, nosso amor nunca acaba, o que acaba são as relações...

- Pensar assim me assusta.

- Porque? Você acha isso ruim?

- É que nessas coisas de amor eu sempre dôo demais...

- Você usou o verbo 'doer' ou 'doar'?

- [Pausa] Pois é, também dá no mesmo...


'A pessoa certa é a que está ao seu lado nos momentos incertos.'

Pablo Neruda

terça-feira, 6 de abril de 2010

'O amor é o lugar mais transformador e ventilado do universo. É quando Deus brinca e a gente brinca junto.'


Ana Jácomo

tem que ser você...só você!


quero muito

"Eu preciso muito, muito de você. Eu quero muito, muito você aqui de vez em quando, nem que seja muito de vez em quando... você nem precisa trazer maçãs, nem perguntar se estou melhor... você não precisa trazer nada, só você mesmo. Você nem precisa dizer alguma coisa no telefone, basta ligar e eu fico ouvindo o seu silêncio... juro como não peço mais que o seu silêncio do outro lado da linha, ou do outro lado da porta, ou do outro lado do muro... "Mas eu preciso muito, muito de você."

Caio F. Abreu

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Acreditar em si mesmo

O maior inimigo que nós podemos ter na vida não está de fora. O maior inimigo que nós podemos ter na vida está aqui dentro, sou eu, eu é que faço perder. Durante muito tempo eu pensei que os meus problemas fossem causados pelas pessoas que estavam de fora, mas não é verdade. O maior problema quem causa somos nós, é o tanto que a gente deixa o outro nos afetar, é o tanto que a gente deixa o outro nos dominar.
O primeiro passo para mudança tem que ser meu, eu é que tenho que tomar posse dessa mudança e reorientar a minha vida então se eu cometi erros demais no passado, eu preciso me reconciliar com eles agora. Não é possível a gente continuar a vida sem fazer esse processo da reciclagem do que passou. O passado tem que ser reciclado. Da mesma maneira que o rio precisa ser purificado, eu também preciso dessa purificação todos os dias porque se não daqui a pouco eu sou um lugar insuportável para os outros. Pessoas são semelhantes aos rios, gente, nós vamos vivendo um processo de poluição...passa um joga um lixo, passa um joga uma garrafa.
O ser humano é a mesma coisa, por onde você já passou por essa vida, o que que foi que os outros jogaram em você e que você não retirou das águas? Se a gente não põe em ordem os sentimentos do dia, se a gente não faz uma triagem das coisas, nós vamos nos transformando num rio poluído. Sou eu que tenho que acreditar em mim, não é o outro que tem que ficar olhando pra mim e dizendo ‘eu acredito em você’. O que vai convencer o outro de que eu estou mudado e reconciliado com o meu passado não é o que eu falo, é o que eu vivo! E o que nós precisamos muitas vezes é firmar um novo jeito de viver. O que as vezes falta em nós é justamente essa coragem, determinação, de tirar logo as coisas que estão nos incomodando.
Vamos pra frente, minha gente! Pra que ficar lamentando o que não deu certo, pra que ficar lamentando aqui o lixo que jogaram em mim naquele dia ou a poluição que me causaram. Eu agora estou diante de tudo isso, preciso dar um jeito, não tenho como negligenciar essa limpeza, sou eu que tenho que fazer, o inimigo não está fora, o inimigo está é aqui dentro e se tem alguém que pode fazer eu perder esse jogo sou eu mesmo. Quantas pessoas na vida não conseguem chegar lá, não conseguem alcançar os objetivos porque entregam os pontos antes da hora? Não teimam. Gente, nós temos que ser teimosos e Jesus nos ensina isso, essa teimosia bonita, né: eu quero isso, eu vou lutar por isso porque eu acredito no valor disso. É como você amar alguém, não desistir, porque você está vendo o que o outro ainda não viu.
Por Pe. Fabio de Melo
Fabio de Mello é sem dúvida umas das mentes mais brilhantes que eu conheço. Sensível, humano e motivador, ele escreve com uma linguagem simples, mas magnificamente profunda! Lendo esse lindíssimo texto, me lembrei de uma frase : ''ninguém lhe fere sem o seu expresso consentimento." E é a mais pura e sábia verdade.
Pessoas com a alma carregada iremos encontrar aos montes por ai, mas como nos diz o padre (mais querido do Brasil, rs), o inimigo vem de dentro da gente. Nós que o criamos e o aliementamos diariamente. Do contrário, nada pode nos atingir e nos ferir.
Muita verdade a nisso, e como toda, muita libertação também! Obrigada Fabio, pelas lindas palavras que nos alimentam a alma e nos faz descobrir caminhos de paz e amor, em meio a tanta escuridão, inveja e desamor.
Nathália Thomaz
:)

quinta-feira, 1 de abril de 2010



Ebaaaaaaaaaa, o blog do Ivan voltou pra nos inspirar com suas declarações e insinuações (rs)amorosas!!!!!

Muito bom!